O Self-Assembly Lab da Escola de Arquitetura do MIT se uniu com a Google para criar o Transformable Meeting Spaces, um projeto faz uso de estruturas trançadas de madeira e fibra de vidro que descem do forro, transformando um grande espaço em pequenos ambientes. Concebidas como uma intervenção em pequena escala para reconfigurar plantas livres, as cápsulas não exigem nenhum sistema eletro-mecânico para funcionar -- a mudança de forma ocorre devido a um esqueleto flexível e um contrapeso.
O esqueleto é composto por 36 hastes de fibra de vidro, que foram tecidas de modo a formar um tecido ou trança cilíndrica. Assim, a estrutura se comporta "como uma armadilha para dedos chinesa: a circunferência da cápsula diminui quando esta é estendida e aumenta quando é solta."
Completamente estendido, a cápsula mede aproximadamente três metros de diâmetro e 2,4 metros de altura, proporcionando espaço para até oito pessoas sentadas ou de pé.
Além disso, os espaços internos são forrados com feltro, de modo a reduzir o ruído exterior.
Reunimos quatro pessoas la dentro em mesas ou de pé para uma reunião, comentou o diretor do MIT Self-Assembly Lab, Skylar Tibbits. Também pensamos que esta poderia ser uma cápsula para um cochilo. Trata-se mais da transformação do espaço que da previsão do que acontecerá nesse espaço. Estamos apenas tentando criar diferentes possibilidades.
As pesquisas ainda estão em andamento e no futuro se concentrarão em aplicar estes materiais transformáveis em modelos arquitetônicos em grande escala, por exemplo, a cobertura retrátil de um estádio.
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